Você pode ver os outros dois artigos da série aqui:
- Como eu monitoro meus dados #2 — Fitbit One
- Como eu monitoro meus dados #3 — Hearthstone
- Como eu monitoro meus dados #4 — Exist.io
- Como eu monitoro meus dados #5 — BabyTime
Esse negócio de ser dono dos dados que eu produzo me pegou de jeito uns anos atrás.
Eu sei que faço parte de um grupo crescente de pessoas que fazem tracking de todo o tipo de dados gerados em suas atividades diárias, por vários motivos, desde para ter mais controle sobre seu tempo, ter mais produtividade, até para monitorar dieta e saúde. Eu comecei querendo fazer tracking da minha saúde. Desde então eu tenho traqueado um monte de coisas na minha vida. Desde os filmes e séries que eu assisto até o tempo que passo nos lugares.
Como eu me interesso bastante sobre o assunto, vou começar a comentar sobre os aplicativos e gadgets que eu utilizo e outros que eu experimento por aí. O aplicativo de hoje é o novíssimo Life Cycle.
Quanto tempo você passa nos lugares? Quanto tempo você gasta almoçando? Ou quanto tempo em média você gasta indo ou voltando para o trabalho? Quanto tempo em média você passa em casa?
O aplicativo Life Cycle calcula, automaticamente (isso é muito importante nesse mundo de tracking), quanto tempo você passa nos lugares, categorizando suas atividades e te dando uma série de insights (isso também é muito importante) sobre seu comportamento.
A utilização é muito, muito simples:
Ele passou um ou dois dias compilando os primeiros dados, depois começou a me dar dados interessantes sobre a minha rotina diária. Descobri que eu gasto mais tempo (1 hora a mais) indo para o trabalho do que voltando.
Eu passo em média 8 horas no trabalho (sendo que às quartas, é o dia que eu passo mais tempo na firma). O horário que eu cheguei mais cedo no trabalho foi 8:29, o dia que cheguei mais tarde foi 11:29. Eu passo mais ou menos 5 horas e meia em casa (olha só o insight aí: to trabalhando mais do que ficando em casa)… claro, isso não conta o tempo que estou dormindo. O dia que fico em casa mais tempo é o domingo (quando eu deveria sair mais) e o segundo dia é sexta-feira (chego sempre mais cedo nesse dia e às vezes faço Home Office).
Você deve estar se perguntando o quanto ele gasta de bateria, já que o app fica o dia inteiro traqueando seu local. Essa dúvida é bastante legítima e você vai gostar da resposta: a promessa que eles dão é que o app gaste apenas 1% de bateria. Duvidei, nos dois primeiros dias… mas os caras cumprem o que prometeram.
Os dados também ficam armazenados no seu celular. Eles dizem que os dados não são guardados em lugar (me engana que eu gosto…), mas na versão paga, você pode sincronizar com o iCloud, e aí quando você trocar de celular, você não perde seu histórico.
Se tornou um dos meus trackers prediletos, porque simplesmente me dá respostas que nenhum outro App/Tracker me dá.
No segundo post dessa série, eu falei sobre o Fitbit One. Leia.
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