A Generative Tech/AI começa a surgir como uma nova forma de criar arte, música e design. É inevitável.
Quando comecei a escrever esse texto, a OpenAI não havia soltado a demo do novo ChatGPT. Então, o texto vem a calhar bastante. Mesmo assim, não quero falar exatamente do ChatGPT. Quero falar do conceito que faz o ChatGPT tão legal.
Quando falamos sobre inteligência artificial (pedindo licença para usar o termo de forma muito abrangente, contemplando todas as disciplinas) nós logo pensamos reconhecimento facial e nossa privacidade, como a IA irá destruir o emprego das pessoas, como algoritmos podem potencializar ter vieses humanos e uma série de outros pontos importantes que novas tecnologias revisitam. Conversar sobre esses assuntos é uma tarefa tão difícil de debater ao nível global, quanto encontrar soluções e alternativas para mitigar os efeitos negativos que essas tecnologias trazem.
Contudo, há uma série de outras habilidades e resultados positivos no qual podemos pensar e explorar para o uso dessas disciplinas que mudam as nossas vidas hoje. Assuntos que às vezes passam despercebidos por nós, mas que ganham cada vez mais espaço nas empresas, principalmente no nível de investidores que procuram assuntos mais "incipientes" para monitorar e entender se há mercado potencial. O Generative Tech, ou tecnologias generativas, é um desses assuntos que provavelmente você vai começar a ouvir com mais frequência muito em breve.
A definição
Generative Tech é considerado o próximo passo no desenvolvimento de software com a parceria entre humano-máquina. Por meio de motores de deep learning, o software gera conteúdo novo (seja imagem, vídeo, texto, arte etc) como se fosse um humano, mas com a ajuda de seres humanos.
A forma com que tratamos a internet e como nós produzimos e consumimos conteúdo é até hoje baseada basicamente em:
Alguém produz o conteúdo;
Armazena em algum lugar, centralizando o conteúdo;
Alguma plataforma tem acesso a esse conteúdo e serve para as pessoas;
É o processo que usamos desde os primórdios. O problema é que conteúdo fica velho, muitas vezes inacessível, em formatos que precisam ter esforço grande de manutenção (como vídeos, por exemplo) quando é necessário haver qualquer atualização.
Quando falamos sobre Web Generativa, estamos nos referindo a um conceito onde o conteúdo é produzido pela máquina, e servido diretamente pelo usuário em tempo real. Esse conteúdo pode aí sim ser consumido, guardado, compartilhado e assim por diante.
A manutenção do conteúdo é totalmente dinâmica, retirando o esforço de sustentação que existe hoje. A atualização é constante conforme a evolução das fontes de conteúdo e de dados e da stack da máquina. Isso quer dizer que uma notícia, por exemplo, pode ser atualizada de acordo com o decorrer dos fatos e dias.
Mas esse é só um exemplo, quando nos referimos a Generative Tech/AI. A produção de contéudo de forma dinâmica e natural a grandes quantidades de dados existentes é só a ponta do iceberg. O ponto é que o Generative Tech/AI traz benefícios muito maiores e mais revolucionários.
Parceria humano e máquina
A tecnologia generativa tem um potencial de revolução muito proeminente sobre como nós ponderamos resolver problemas e criar novas possibilidades envolvendo a criatividade humana. Como não estamos falando de um trabalho único e solitário da máquina, mas uma real parceria entre humano e máquina, o resultado se torna ainda mais único e potencializado.
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