Com o anúncio do Vision Pro da Apple, a computação espacial, que não é nada novo, vai começar a ter mais atenção a partir de agora.

Ela não é nova, pois a Microsoft já está nesse mercado, mesmo que de forma muito tímida, com o HoloLens. Embora o HoloLens se foque muito em empresas, indústrias e trabalho em geral, o Vision da Apple tenta trazer uma percepção mais pessoal. Faz sentido, dado o foco das duas empresas. E diferentemente da Meta, que tenta "substituir" a realidade com o Oculus/MetaQuest, tanto a Apple quanto a Microsoft se focaram em misturar o mundo real com o digital, entregando uma experiência e comportamento diferenciados no dia a dia.

Além disso, é um comportamento diferente do que estamos acostumados. Não dá para fingirmos a normalidade vendo o comercial da Apple, onde o pai, vestindo um óculos gigante, interage com o filho... É uma realidade que ainda precisamos nos acostumar e abraçar.

Obviamente, existe um contexto grande a ser discutido sobre dilemas éticos dessa e de outras tecnologias emergentes. Mas esse é um papo que vai se desenrolar conforme novos cenários surgem.

Escrevi um pouco sobre o que é spatial computing nesse texto. Não é algo detalhado e altamente técnico. Mas é a superfície do que nós podemos saber sobre essa nova tecnologia, pois com certeza vai influenciar e muito a maneira como fazemos produtos nos próximos anos.

Introdução ao spatial computing

O spatial computing é um campo emergente que combina ciência da computação e compreensão espacial, revolucionando a forma como interagimos com a tecnologia. Ao contrário da computação tradicional, o spatial computing incorpora dados do mundo real e permite que os usuários interajam com conteúdo digital de maneira natural e intuitiva.

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